quarta-feira, 23 de julho de 2008

Grandes Jogadores - Defesas laterais do passado

Melhor Português

João Pinto

Para mim este foi o melhor lateral Português que vi jogar em toda a minha vida. Embora não fosse nenhum superdotado de técnica era um poço de força, inteligência de jogo, raça e vontade de triunfar… um verdadeiro jogador à Porto como se costuma dizer pelos lados do dragão. Foi o grande capitão azul e branco e o eterno numero 2.

João Pinto, nasceu em Vila nova de Gaia no ano de 1961. Este lateral direito de alta qualidade começou ainda miúdo aquela que seria uma longa e brilhante carreira recheada de sucesso. Pouco depois dos 12 anos o jovem João começou a dar os primeiros toques na bola ao serviço do Clube de Futebol Oliveira do Douro. João Pinto, portista de coração entrou 2 anos mais tarde para o Porto nos escalões de formação e não mais saiu do clube até terminar carreira, sendo que agora, posta de lado a carreira como futebolista desempenha o cargo de adjunto do plantel principal, depois de já ter sido também observador do clube e treinador da equipa de juniores A.

João Pinto, após fazer a sua formação nas escolas do Porto, cumpre a sua primeira temporada como sénior do clube no ano de 1981 (20 anos) e uma época depois já era titular indiscutível da equipa orientada por José Maria Pedroto. Durante toda a sua carreira ao serviço dos azuis e brancos (nunca vestiu a camisola de outro clube) João Pinto passou grande parte do tempo como peça fulcral do 11 e do balneário e foi durante anos a fio o capitão do dragão. Este foi o primeiro capitão Portista a levantar uma Taça dos Campeões Europeus (1986/87) e em seguida uma Supertaça Europeia e uma Taça Intercontinental.
O eterno capitão portista fez mais de 400 jogos de dragão ao peito e só no final da época de 1996/97 é que decidiu, aos 36 anos, pôr um ponto final à sua carreira de jogador entregando a braçadeira de capitão, que há muito usava, ao seu sucessor Jorge Costa (também ele número 2 e capitão).
Durante os muitos anos que passou no Porto João Pinto venceu mais de 20 titulos. 9 Campeonatos Nacionais de futebol, 8 Supertaças de Portugal, 4 Taças de Portugal, 1 Taça dos Campeões Europeus, 1 Supertaça Europeia e 1 Taça Intercontinental.

Na selecção, o lateral foi sempre escolha assídua nas camadas jovens chegando em 1983 (22 anos) a selecção principal de Portugal num jogo contra a França. Durante a sua carreira fez cerca de 70 jogos oficiais pela equipa das quinas participando em 2 grandes competições, o Euro84 e o Mundial86 (foi suplente devido a lesão). O lateral que também capitaneou a selecção por várias vezes é um dos jogadores mais internacionais de sempre do nosso futebol.

Após por de parte a carreira de futebolista João Pinto aceitou o desafio de treinar a equipa júnior do Porto da época de 1997/98, ficando 7 anos a comandar os futuros craques do dragão. Depois desta sua passagem pelo banco dos juniores o ex-capitão passou a trabalhar com o plantel de sénior ocupando um cargo de observador (2004/05). No ano de 2006/07 João Pinto passa a exercer o cargo de treinador adjunto juntamente com Rui Barros (outra glória da casa) e mantém-se nessa função até hoje, sendo um dos treinadores adjuntos de Jesualdo Ferreira. Ao longo da sua carreira como treinador o ex-capitao portista conquistou já 2 Campeonatos Nacionais de Juniores (1997/98 e 2000/2001), 1 Campeonato Distrital de Juniores (1997/98), 1 Campeonato Nacional de Futebol (2006/07 como adjunto de jesualdo ferreira) e 1 Supertaça Cândido Oliveira (2006 como adjunto do então treinador interino Rui Barros).

A carreira e valores deste grande homem e deste grande jogador fazem dele uma das maiores figuras de sempre do futebol nacional e justo merecedor deste destaque como melhor lateral Português do passado.


Melhor estrangeiro em Portugal

Branco

Conhecido no mundo do futebol como Branco, este Brasileiro que dá pelo nome de Cláudio Ibraim Vaz Leal, nasceu em Bagé, Brasil, a 1964. O jogador que todos conheceram como um lateral rápido, explosivo, forte na marcação, irrepreensível nos livres directos e dono de um autêntico “pé canhão” , começou a jogar futebol nas escolas do Guarani de Bagé passando mais tarde pelo Internacional. Após a formação feita nestes dois clubes, Branco assina o seu primeiro contrato profissional com o Fluminense em 1982 quando tinha apenas 18 anos. No clube carioca Branco viveu 4 épocas de imenso sucesso, conquistando um tri Campeonato Carioca e um Campeonato Brasileiro e sendo um dos elementos mais importantes da equipa a par de jogadores como Ricardo gomes (ex-jogador do SL Benfica). Após ter dado nas vistas com as cores do “Flu” o lateral recebeu a sua primeira proposta de viajar para a Europa, proposta essa que aceitou. Destino? Itália e o mediano Brescia onde alinhou durante 2 anos em bom nível.
Em 1989 o Porto decide contratar aquele que já era o lateral esquerdo da "Canarinha" e foi no clube Português que Branco viveu duas das suas melhores épocas sendo lateral titularissimo dos Portistas e vencendo um Campeonato e uma Taça de Portugal. Em 1991 Branco acaba por abandonar o clube Português e regressar a Itália desta vez para jogar no Génova onde esteve também por duas épocas. A partir de 1993 (29 anos) começa-se a sentir o declínio da carreira de Branco que conhece 9 clubes em 5 anos, Grémio (1993), Fluminense (1994), Corinthias (1994), Flamengo (1995), Internacional (1995), Middlesbrough (1996), NY MetroStar (1997), Mogi Mirim (1997) e o Fluminense (1998). Foi precisamente no clube onde começou como profissional que decidiu acabar a sua longa carreira em 1998 com 34 anos e 16 anos depois de começar a jogar como profissional.

Branco foi um dos maiores laterais de sempre a jogar pela Selecção Brasileira na qual se estreou em 1985 (21 anos). Jogou pela selecção "Canarinha" durante 10 anos, tendo participado em mais de 70 jogos oficiais e estando presente em 3 Campeonatos do Mundo, 1986 (México), 1990 (Itália) onde viveu o caricato caso da água contamidada que os Argentinos lhe ofereceram, e em 1994 (EUA) onde foi uma da peças chave do Brasil campeão, marcando o golo que eliminou a Holanda e apurou o Brasil para a final que viria a vencer.

Ao longo da sua carreira Branco conquistou 3 Campeonatos Cariocas (1983, 1984, 1985), 2 Tacas Guanabara (1983 e 1985), 1 Campeonato Brasileiro (1984), 1 Campeonato Português (1989/90), 1 Taça de Portugal (1989/90), 1 Taça América (1989) e 1 Campeonato do Mundo (1994).

Apos desistir de jogar futebol Branco dedicou-se ao cargo de coordenador das divisões de base da Federação Brasileira de Futebol, tornando-se em 2006 coordenador técnico do Fluminense.


Melhor estrangeiro

Reiziger

Esta não foi uma escolha nada fácil e certamente também não será uma escolha muito consensual mas este Holandês de cara feia foi dos laterais que sempre me impressionou e daqueles que eu sempre torci para que um dia viessem jogar no meu clube. Infelizmente nunca aconteceu.

Michael John Reiziger, lateral direito de uma força e pulmão sem fim, nasceu em 1973 na Holanda. Conhecido apenas como Reiziger no mundo do futebol, o lateral começou a sua carreira, tal como muitas outras estrelas Holandesas nas escolas de formação so Ajax… este foi mais um dos seus brilhantes produtos. Após ter feito toda a formação no clube de Amesterdão, assina em 1990 (17 anos) o seu primeiro contrato profissional com esse mesmo clube. Nos primeiros 3 anos a situação de Reiziger era de aprendizagem e fez apenas 20 jogos pela equipa principal onde jogadores como Frank de Boer e Danny Blind davam cartas. Após 3 anos de aprendizagem no Ajax foi altura de oferecer ao jogador tempo de competição e adaptação à dura liga Holandesa, decidindo-se o clube pelo seu empréstimo ao FC Volendam (1993) e depois ao FC Groningen (1994) onde Reiziger brilhou numa época em cheio na qual fez 34 jogos oficiais e marcou 6 golos. Após os 2 anos de empréstimo percebeu-se que o jogador estava no ponto ideal para ser lançado na equipa A do Ajax bem a tempo de fazer parte da equipa Campeã da Europa de 1995 pelas mãos do famoso Van Gaal. Com uma excelente época realizada pelo ainda jovem lateral e com a visibilidade de uma vitória na Champions League, as propostas começaram a chegar à Holanda e foi impossível ao Ajax segurar o jogador que assim assina pelo Milan no inicio da época 1996/97 com 23 anos. Contudo a passagem pelo Milan não foi feliz e Reiziger realizou apenas 10 jogos oficias durante a época o que era muito pouco para a sua ambição. Assim sendo o lateral decidiu viajar novamente e desta vez com destino á Catalunha e ao clube onde conseguiu ser mais feliz, o Barcelona. No inicio na época de 1997 o Barcelona de Bobby Robson , substituído meses mais tarde por Van Gaal, contrata o promissor lateral Holandês Reiziger. Em Barcelona Reiziger jogou ao lado de grandes nomes do futebol Mundial como Rivaldo e Stoitchkov ou Kluivert e ao lado dos Portugueses Baía, Fernando Couto , figo e Simão e no clube catalão o Holandês mostrou todas as suas qualidades e tornou-se também ele um dos grandes nomes do futebol Mundial. Ao todo viveu um casamento de 7 anos com o Barcelona, ao longo dos quais vestiu a camisola “blaugrana” por 173 vezes. Ao fim desses 7 anos ao mais alto nível o jogador Holandês agora com 31 anos volta a mudar de clube assinando pelo Middlesbrough onde jogou apenas 1 temporada voltando de seguida ao seu país natal para acabar a carreira no PSV onde alinhou por 2 temporadas (2005/06 e 2006/07). Assim, com 34 anos e muitos jogos nas pernas Reiziger decide por um ponto final na sua carreira.

Reiziger estreou-se na selecção principal do seu país em 1994 (21 anos) num jogo frente á Noruega. Ao todo jogou pela Holanda mais de 70 partidas oficiais e participou em 3 campeonatos da Europa (1996, 2000 e 20004) e 1 campeonato do Mundo (1998).

Em toda a sua carreira Reiziger venceu 4 Campeonato Holandeses (1994/95, 1995/96, 2005/06 e 2006/07), 1 Taça Holandesa (1993) 2 Johan Cruijff Shield (1994 e 1995), 1 Taça Uefa (1992), 1 Liga dos Campeões Europeus (1995), 1 Supertaça Europeia (1995), 1 Taça Intercontinental (1995), 2 Ligas Espanholas (1998 e 1999), 1 Taça do Rei (1998), 1 Supertaça Europeia (1998)



terça-feira, 22 de julho de 2008

Fim da primeira Parte...

Boa Noite...
Postados que estao todas as escolhas referentes á posição de guarda-redes nas próximas horas passarei a publicar os posts relativos aos Defesas Laterais começando pelos do passado, seguindo-se os actuais e por fim os do futuro, tal como aconteceu nos guarda redes...
Amanhã, ou talvez até durante a noite de hoje será postado o "artigo" referente aos defesas laterais do passado... aguardem...

espero que gostem deste desafio e espero também que comentem e partilhem a vossa opinião...

Boa Noite

Grandes Jogadores - Guarda redes do Futuro

Melhor Português

Ricardo Batista

Ricardo Batista é um dos jovens e promissores guarda redes do nosso país. A par dele poderíamos estar aqui a falar de outros como Rui Patrício, Ventura ou Bruno Vale, mas sinceramente penso que estará nas mãos deste jovem de apenas 21 anos o futuro das balizas da nossa Selecção.

Ricardo nasceu em Setúbal no ano de 1986. O miúdo também conhecido por “ricky” dono de uma estrutura física impressionante (193 cm e 78 kg) começou a asua formação de jogador no Vitória local mas cedo deu nas vistas e como tal cedo se transferiu para o estrangeiro (Inglaterra) para representar o Fulham (2004). Em Inglaterra a concorrência para o seu posto era enorme e lutar por um lugar no 11 com Van der Sar e Mark Crossley (2004/05), Mark Crossley e Niemi (2005/06) e Niemi e Jan Lastuvka (2006/07) não era tarefa nada fácil pelo que o jovem guardião Português acabou emprestado ao longo dessas épocas a clubes como Milton Keynes (2005/06) e o Wycombe Wanderers (2006/07), regressando em definitivo à equipa do Fulham na ultima época (2007/08) para ser o terceiro guarda-redes da equipa onde Mark Crossley e Kasey Keller eram os principais nomes desse posto. Finda a época 2007/08 eis que em Portugal se decide finalmente apostar neste guardião de tão grandes qualidades e o Sporting CP fazendo jus ao seu lema de apostar nos jovens da formação e de Portugal decide comprar Ricardo Batista ao Fulham.
Na época que aí vem espera-se uma luta interessante pela baliza Leonina entre 2 dos mais talentosos guarda redes jovens do nosso país, Ricardo Batista e Rui Patrício.

Ricardo Batista estreou-se pela Selecção Nacional em 2002 e é actualmente um dos guarda-redes da equipa de Sub21 disputando o lugar com o futuro colega de equipa Rui Patrício.

Sendo um guarda-redes muito forte física e psicologicamente, seguro e muito elegante na baliza, esperam-se deste miúdo maravilhas na baliza da nossa Selecção e do Sporting CP…
Boa sorte…


Melhor estrangeiro em Portugal

Diego Benaglio

Diego Benaglio é um dos muitos talentos que passou por Portugal nos últimos anos. Quem não se recorda das suas espectaculares defesas na baliza do Nacional da Madeira?
Este jovem guarda redes Suíço, nascido em 1983 (24 anos), fez a sua formação em 2 clubes distintos, o FC Spreitenbach (1993 até 1998) e o FC Baden (1998 até 1999). Após o ano de 1999 e com apenas 16 anos Diego assina o seu primeiro contrato com o Grasshoppers, um dos grandes clubes do seu país. Após 3 anos no “grass” onde nem sempre foi uma aposta regular o Jovem guarda redes é contratado pelo VfB Stuttgart (2002) permanecendo na Alemanha por um período de 3 anos. Com a luta da titularidade completamente perdida para Timo Hildbrand o Suíço decide aceitar uma proposta do clube Português CD Nacional da região autónoma da Madeira. Chegado a Portugal Diego Benaglio muito rapidamente se tornou um dos heróis da equipa e a jogar com muita regularidade cedo mostrou todas as suas qualidades, recebendo como fruto disso a sua primeira chamada à Selecção Helvética da qual é titular. Durante os 3 anos que esteve na Ilha da Madeira Diego provou ser um dos guarda redes com mais futuro na Europa e por isso mesmo o VfL Wolfsburg não exitou minimamente em contratá-lo no ano de 2008 prevenindo-se assim para a eminente saída de Simon Jentzsch.

Após as excelentes exibições no CD Nacional o guardião Suíço conquistou o seu espaço na Selecção e é hoje o seu titular indiscutível. Participou pela primeira vez numa competição com a Suiça em 2006 onde foi terceira opção para a baliza atrás de Pascal Zuberbühler e Fabio Coltorti, mas as grandes exibições que se seguiram no campeonato nacional Português fizeram com que fosse ele o dono da baliza no Europeu de 2008 jogado no seu próprio país.
Este foi sem dúvida um dos grandes guarda redes estrangeiros que passaram por Portugal mas que entretanto se deixaram seduzir por campeonatos mais competitivos, melhores salários e o sonho de uma carreira de conquistas… a melhor sorte para este elástico guarda redes Suíço.

Melhor estrangeiro

Kasper Schmeichel

Este jovem guarda redes dinamarquês, filho do grande Schmeichel que durante anos defendeu a baliza do Manchester United e que ainda jogou no nosso campeonato pelo Sporting CP, é quase uma fotocópia do pai. Loiro, alto (188 cm) e forte. Mas parece não ser só no físico que o miúdo se parece com o pai pois também nas qualidades técnicas este guarda redes de 22 anos se começa a destacar.

Kasper nasceu em Copenhaga em 1986 e começou a seguir as pisadas do pai desde muito cedo entrando para as escolas de formação do United com pouco mais de 10 anos. Apesar de formado pelo United o miúdo Dinamarquês acabou por sair e assinar o seu primeiro contrato profissional com o rival da cidade, o Manchester City (2003). Ainda muito novo (17 anos) o jovem Kasper começou naturalmente a sua adaptação ao futebol profissonal com sucessivos empréstimos a clubes como Darlington (2006), Bury (2006), Falkirk (2007), Cardiff City (2007 e 2008) e Conventry City (2008). Com estes sucessivos empréstimos Schmeichel foi ganhando experiência de jogo e mentalidade de profissional embora não tenha sido sempre primeira opção nas equipas por onde passou. Agora com 22 anos volta finalmente ao Manchester City para disputar a titularidade com Andreas Isaksson e o jovem Charles Joseph Hart pelo que a tarefa não parece nada fácil e talvez seja mais produtivo para ele voltar a rodar.

Kasper é internacional pelas Selecções jovens do seu país, tendo-se estreado no ano de 2004 pela categoria de sub19. Neste momento e após ter feito apenas 1 jogo oficial pela categoria de sub20, Kasper é o dono da baliza sub21 da Dinamarca.

Espera-se um grande futuro deste jovem Dinamarquês. Tendo consciência de que muito dificilmente alcançará o estatuto e prestígio do pai, pode ainda assim ser um dos melhores do Mundo na sua posição…. Boa sorte…

Grandes Jogadores - Guarda redes actuais

Melhor Português

Quim

Esta deve ser de todas as escolhas aqui postadas a mais polémica, mas na minha opinião o guarda-redes do SL Benfica é neste momento e de há 2 anos para cá o melhor guarda-redes Português. Apesar de não ser o habitual dono das balizas da nossa selecção (pelo menos na era Scolari que agora terminou), este é para mim o maior candidato a esse posto e o homem mais bem preparado para o fazer.

Quim nasceu em Vila Nova de Famalicão em 1975 e após ter feito a sua formação em pequenos clubes da região ingressou no SC Braga no ano de 1994 com 19 anos. As suas qualidades ao serviço do SC Braga foram sempre evidentes e após 5 anos no clube Minhoto o guarda redes chega pela primeira vez à Selecção Nacional de Futebol (1999). No SC Braga o guardião esteve 10 anos, durante os quais efectuou cerca de 210 partidas oficiais. No final da época 2004/2005 o guarda redes vê finalmente reconhecido o seu valor e dá o salto para um dos grandes de Portugal (SL Benfica) com 29 anos. No Benfica o guarda redes Quim foi desde cedo impondo as suas qualidades e apesar de algumas criticas e alguns jogadores contratados para a sua posição Quim permaneceu como número 1 do clube da Luz até hoje, numa ligação de 4 anos que já leva cerca de 150 jogos oficiais.
Apesar de contar apenas com 2 titulos no seu curriculum (supertaça de Portugal 2005 e liga Portuguesa 2005) Quim é sem duvida um dos nomes incontornáveis das balizas em Portugal.

Na Selecção Nacional o guarda redes natural de Famalicão nunca teve a vida facilitada pois cedo se viu tapado por Vítor Baía e mais tarde (mesmo contra muitas opiniões) por Ricardo, assim sendo, Quim conta apenas com 26 intercionalizações na equipa das quinas, tendo estado, ainda assim, presente em 1 campeonato do mundo (2006) e 1 campeonato da Europa (2004), falhando 2 mundiais, em 2002 afastado por controlo antidoping positivo e em 2008 afastado por lesão.



Melhor Estrangeiro em Portugal

Helton

O guarda redes Helton da Silva Arruda é sem duvida um dos grandes nomes estrangeiros que passaram pelas balizas de Portugal. Helton nasceu em 1978 em São Gonçalo no Brasil. O guarda redes canarinho que actualmente defende as balizas do FC Porto, começou a jogar futebol profissional no Vasco da Gama após várias tentativas falhadas em clubes como o Flamengo ou o Fluminense, ora por problemas financeiros dos clubes, ora por problemas físicos do jogador que teve mesmo que parar 1 ano para recupar de um coágulo no cérebro causado por uma queda. O guardião consegue então aos 15 anos de idade ingressar no Vasco da Gama após algum tempo a jogar no São Cristóvão chegando 7 anos depois à equipa principal do Vasco (22 anos) com a difícil tarefa de substituir Carlos Germano no Mundial de Clubes após este ter abandonado o Vasco da Gama. A verdade é que Helton aproveitou a confiança que nele depositaram e mostrou que estava á altura do posto que ocupava. Após 2 anos como jogador do Vasco da Gama , tempo durante o qual ainda representou a selecção canarinha, o guardião recebe uma proposta de Portugal, mais propriamente do UD Leiria e vem finalmente jogar para a Europa. Chegado a Portugal, ao 24 anos, Helton agarra a titularidade da equipa do Lis e convence toda a gente de que é um dos grandes guardas-redes do futebol mundial. Após 3 anos de grandes exibições na equipa de Leiria o guarda redes Helton tem finalmente a oportunidade de saltar para um dos grandes clubes mundiais e assina pelo FC Porto onde ainda hoje permanece. A vida no porto não parecia fácil para o Brasileiro pois teria que discutir a titularidade com o “grande” Vítor Baía. Ainda assim e após 1 ano como suplente do guardião português, Helton agarra a titularidade dos Portista durante a sua segunda época no clube, relegando Vítor Baía para o banco de suplentes, provando assim a sua imensa qualidade. A partir desse momento (2006) Helton nunca mais anbandonou o lugar de numero 1 da baliza Portista.
Ao todo o guardião Portista conta com mais de 180 jogos oficiais disputados (52 Vasco, 67 Leiria, 66 Porto e 10 Brasil) e conta já com alguns títulos no seu curriculum como 1 campeonato Brasileiro (2000), 1 taça mercosul (2000), 1 taça guanabara (2000), 1 taça do Rio (2001), 1 taça de Portugal (2005/06), 1 supertaça de Portugal (2005/06) e 3 campeonatos de Portugal (2005/06, 2006/07, 2007/08).

Hélton estreou-se na selecção Brasileira no ano 2000 (22 anos) pela mão de Vanderlei Luxemburgo, sendo convocado para disputar o torneio Olímpico de futebol em Sidney. A selecção fez fraquíssima figura e Helton foi apontado pelos adeptos como um dos culpados pelo fracasso, o que lhe custou um período de 6 anos sem representar o seu pais. Em 2006 e já com Dunga no comando da selecção, percebeu-se que a mentalidade do treinador era outra e Helton volta a ser chamado à sua Selecção. Faz bastantes jogos pelo Brasil e em 2007 faz parte da selecção que vence a Copa América numa final contra a Argentina, tendo sido, ainda assim, suplente em todos os jogos.

Para além do Futebol o guardião Brasileiro é um fã da musica tradicional Brasileira. Desde muito cedo começou a aprender a tocar vários instrumentos (piano, guitarra etc) e neste momento ocupa os seus tempos livres compondo e interpretando musica, tendo inclusive um album de originais gravado no seu país.


Melhor Estrangeiro

Buffon

Esta foi até agora a minha decisão mais complicada, porque existem sem dúvida muitos jogadores que poderiam estar aqui (Casillas, Cech, Dida, Júlio césar, Van Der Sar etc), mas a minha opção caíu em Buffon , não só pelas suas inegáveis qualidades técnicas mas tb pela sua atitude dentro do campo e a sua postura fora dele. Para mim Buffon é muito mais do que o melhor guarda redes estrangeiro. É um dos maiores desportistas de sempre.

Gianluca Buffon nasceu em Carrara, Itália no ano de 1978. Buffon, também conhecido por “gigi” e “superman” começou a sua formação como jogador no Parma com 15 anos e estreou-se pela equipa principal com 17 anos num jogo frente ao todo poderoso Milan. No Parma o guardião Italiano permaneceu 6 anos efectuando um total de 168 jogos e vencendo ao serviço destes 1 taça de Itália , 1 supertaça de Itália e 1 taça Uefa (tudo em 1998/99), ao lado de jogadores como Herman Crespo, Sebastian Veron, Dino Baggio e Benarrivo. Dois anos após estas conquistas, o “superman” voou para Turin para assinar pela "Vecchia Signora" Juventus numa transferência à altura milionária num valor nunca antes pago por um guarda redes (50 milhoes de euros). Logo no seu primeiro ano em Turin o guardião conquistou a titularidade na equipa e ajudou a Juve a sagrar-se campeã Italiana de Futebol. Cinco anos depois de chegar á Juventus a “vecchia Signora” é apanhada no escândalo do "Calcio Caos" e desce à segunda divisão Italiana acusada de corrupção. Ainda assim "gigi" mostra-se fiel ao clube e renova contrato com a Juve jogando um ano no escalão secundário do futebol Italiano o que foi suficiente para ser considerado o Melhor guarda redes do Mundo nesse mesmo ano. Mas a personalidade e o carácter correcto de Buffon não se vê apenas neste acto de fidelidade e amor ao clube. Por exemplo, durante o Mundial de 2006 é o guardião Italiano quem chama a atenção do árbitro para a agressão de Zidane a Materazzi, pedindo no final desculpa a Zidane mas explicando-lhe que aquilo era um lance de agressão.
Ao longo da sua carreira, Buffon jogou mais de 400 partidas oficiais ( 168 Parma, mais de 200 Juventus, 80 Italia) e venceu vários títulos colectivos e individuais. O palmarés deste grande guarda redes conta com 3 campeonatos Italianos (2002, 2003 e 2005), 1 taça de Itália (1999), 3 supertaças de Itália (1999, 2002 e 2003), 1 taça Uefa (1999) e 1 campeonato do Mundo de Selecções (2006). A título pessoal Buffon foi considerado melhor guarda redes da Liga dos Campeões (2003), jogador mais valioso (2003) e melhor guarda redes do mundo (2006).

Buffon estreou-se na selecção com apenas 19 anos, com a difícil tarefa de substituir Pagliuca no jogo contra a Rússia do Mundial de 1998 (França). Desde essa altura Buffon nunca mais deixou de fazer parte dos quadros das "Squadra Azzurra". No ano da conquista do Mundial pela Selecção Italiana (2006) buffon era já uma da peças fundamentais da sua selecção sendo mesmo considerado pela FIFA como o melhor guarda redes do Mundial.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Desafios

O primeiro post deste desafio dos grandes jogadores está concluído. Devido a um erro o post do melhor guarda redes antigo Português ficou separado dos outros o que nao era suposto. Peço por isso desculpa polo erro.

Amanhã actualizarei novamente o Blog com o próximo post do desafio, ou seja o post referente ao melhor guarda redes nacional, o melhor estrangeiro em Portugal (nao significa que ainda esteja ca. Tem é que ter passado por Portugal) e o melhor guarda redes estrangeiro na secção ACTUAIS (que ainda não tenham terminado carreira) e ainda se for possível o blog de melhor guarda redes nacional, melhor estrangeiro em Portugal e melhor estrangeiro na secção FUTURO (referente a jogadores que são promessa para o futuro)...

Boa Noite

Grandes Jogadores - Guarda redes antigos

Melhor Estrangeiro em Portugal


Michel Preud'Homme

Michel Preud'Homme foi seguramente um dos maiores guarda redes que passou pelo nosso país. Para mim foi mesmo o melhor guarda redes estrangeiro que passou por cá. Obviamente que falo apenas dos que vi e me lembro de ver jogar. Apesar de terem estado por cá outros guarda redes de grande qualidade como o Polaco Mlynarczyk (FC Porto) ou o Dinamarquês Peter Schmeichel (SC Portugal), este foi de todos os estrangeiros o que mais me impressionou.

Michel nasceu na Bélgica em 1959 e começou a jogar futebol com apenas 10 anos defendendo as balizas do Standard Liège. Foi precisamente em Liège que Preud’Homme fez toda a sua formação como jogador chegando à equipa principal no ano de 1977 com apenas 18 anos. No clube de Liège Preud’Homme jogou durante 9 anos conquistando 2 titulos Belgas (1981/82 e 1982/83). Ao fim de 9 anos de ligação ao clube de Liège o guarda redes aceitou o desafio de jogar KV Mechelen também da Bélgica e foi um dos jogadores que ajudaram o clube a surpreendentemente vencer a Taça das Taças de 1987/88 frente ao Ajax e a supertaça Europeia, vencendo no ano seguinte o título Belga pelo mesmo clube. Em 1994 e após um excelente Mundial realizado nos Estados Unidos da América, Michel Preud’Homme recebe uma proposta do SL Benfica e o guarda redes à altura com 34 anos não pensa 2 vezes e dá o salto para um dos grandes clubes da Europa. Apesar de nunca ter sido campeão pelo Benfica e de apenas ter conseguido 9 títulos ao longo da sua carreira (3 campeonatos Belgas, 1 taça da Bélgica, 2 supertaças da Bélgica, 1 taça das taças, 1 supertaça europeia e 1 taça de Portugal) foi um dos melhores guarda redes que felizmente tive o prazer de ver jogar. Era dono de umas mãos extraordinariamente seguras e de defesas simplesmente impossíveis de realizar.

O guardião Belga praticou Futebol até 1999 altura em que se retirou com 40 anos, numa das despedidas mais emotivas que se viveu no estádio da luz.

A nível individual o guardião Belga recebeu vários prémios como o de melhor guarda redes Belga (1988, 1989, 1990, 1991 e 1994) e a bota de ouro da Bélgica (1987 e 1988), sendo considerado ainda o melhor guarda redes do Mundial de 1994.

Preud Homme estreou-se pela Selecção Belga em 1979 contra a Republica Democrática Alemã e entre 1979 e 1995, ano em que abandonou a Selecção, somou 58 internacionalizaçoes. Pelo meio falhou o Europeu de 1984 e o Mundial de 1986 por problemas nunca explicados.

Após terminar a sua carreira de futebolista o jogador Belga permaneceu no Benfica a convite do presidente Vale e Azevedo no cargo de director de relações internacionais, mas um ano depois de assumir o cargo decidiu partir para a Bélgica e dar início à sua carreira de treinador no Standard Liège onde já venceu titulo Belga no ano de 2008.


Melhor Estrangeiro


Oliver Kahn


Havia muitas escolhas que podiam ter sido feitas, mas tendo em conta que este ano termina a carreira um dos mais marcantes guarda redes de sempre, decidi escolhê-lo a ele para melhor guarda-redes estrangeiro na secção de antigos… Oliver Kahn…

O guardião Alemão pode até não ter sido o maior guarda redes do Mundo mas a verdade é que esteve quase sempre em grande nível e marcou uma geração de jogadores não so na Alemanha mas também no resto do Mundo.

O guardião Alemão nasceu no ano de 1969 na cidade de Karlsruhe. Curiosamente começou a jogar futebol mais tarde do que é normal nas grandes estrelas do futebol Mundial e apenas aos 18 anos se interessou pela modalidade e decidiu tentar a sorte no clube da sua cidade, o Karlsrhuer SC. Três anos depois de chegar ao Karlsruher Oliver Kahn estreia-se finalmente na Bundesliga (com 21 anos) e mostrou ser um dos melhores do seu posto. Aos 24 anos, altura em que já era dono e senhor da baliza do Karlsruher SC Kahn é considerado o melhor guarda redes do seu pais e a partir daí tudo mudou.
Após esse ano (1993) Kahn começou a ser chamado a selecção (embora nunca como titular) e após o Mundial de 1994 (no qual foi sempre suplente) o maior clube da Alemanha decide apostar no jogador e assim o guardião parte para Munique para representar o Bayern., naquela que foi a transferência mais cara de um guarda redes na Alemanha. A nova experiência começou extremamente bem com Kahn a convencer desde logo o treinador a dar-lhe a titularidade, mas como não há dama sem senão, uma lesão afastou o jogador dos relvados por 5 meses, o que ao contrário do que se previa só o fortaleceu. E quando Kahn recuperou da lesão, recuperou também a titularidade da baliza do Bayern e nunca mais a largou. Oliver Kahn representou o Bayern Munique durante 14 anos e ao longo desses 14 anos foi coleccionando imensos títulos colectivos e individuais. No Bayern Kahn ganhou 8 campeonatos da Alemanha (1998; 1999, 2000, 2001, 2003, 2005, 2006, 2008), 6 taças da Alemanha ( 1998, 2000, 2003, 2005, 2006, 2008), 6 supertaças da Alemanha (1997, 1998, 1999, 2000, 2004, 2007), 1 liga dos Campeões Europeus (2001), 1 taça uefa (1996), 1 campeonato Mundial de clubes (2001) e 1 campeonato da Europa de Selecções (1996). A nível individual Oliver Kahn recebeu também inúmeros prémios, sendo considerado melhor guarda redes da Europa por 4 vezes (1999, 2000, 2001, 2002) e melhor guarda redes do Mundo por 3 vezes (1999, 2001, 2002). Para além de tudo isto foi ainda considerado o melhor jogador do Campeonato do Mundo de 2002.

Na selecção Alemã o guarda redes Oliver Kahn não teve a vida facilitada, muito por culpa da qualidade de Andreas Kopke que o mantinha no banco de suplentes. Só depois do Mundial de 1998 (França) é que Oliver Kahn agarrou a titularidade da selecção Alemã (após retirada de kopke) já com 29 anos. Ainda assim Kahn ainda foi a tempo de defender a baliza Alemã no Mundial de 2002 (Japão e Coreia) e ser considerado o melhor jogador da prova (pela primeira vez um guarda redes venceu o premio de melhor jogador de um mundial) apesar de ter sido derrotado na final pelo Brasil. Quatro anos depois Oliver Kahn voltou a ser suplente da selecção Alemã durante o mundial de Futebol disputado no seu pais. Em 2008 e após 642 jogos oficias ( 128 pelo Karlsruher, 428 pelo Bayern e 86 pela selecção Alemã) o gigante Kahn decidiu retirar-se do futebol, deixando para a história uma carreira memorável.

Oliver Kahn foi considerado o melhor guarda redes de todos os tempos pela FIFA, o que não é uma decisão consensual. Seja como for a verdade é que Oliver Kahn foi um monstro das balizas.




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Vitor Baía

Vítor Baia é para mim e para muitos o Melhor guarda redes português dos últimos anos. Nascido em Vila Nova de Gaia no ano de 1969, o ex-guarda redes portista começou a jogar futebol no Académico de Leça e aos 13 anos mudou-se para o FC Porto, segundo dizem por engano. Depois de fazer toda a formação nas escolas dos dragões, Vítor Baía chegou à equipa principal pela mão de Artur Jorge em 1989 com a difícil tarefa de substituir o gigante Mlynarczyk. A partir desse momento Vítor Baia só largou a titularidade da baliza portista 7 anos depois (1996) quando uma das mais prestigiadas equipas da Europa (Barcelona) lhe fez uma proposta irrecusável que o levou para a Catalunha. No Barcelona Vítor Baia nem sempre foi feliz e em 2 épocas fez apenas 39 jogos, ainda assim, o suficiente para vencer 1 taça do rei, 1 liga espanhola, 1 supertaça espanhola, 1 taça das taças e 1 supertaça europeia. Ao fim de 2 anos no clube Espanhol e afastado da equipa pelo treinador Holandês Van Gaal o guarda Redes Português decidiu voltar ao seu país, á sua cidade e ao seu clube do coração, o Porto. Vítor Baia chega assim ao Porto pela segunda vez em 1999 e não mais deixa o clube ate terminar carreira em 2007, assumindo posteriormente o cargo de director de relações externas do Porto. Ao longo destes 8 anos Vítor Baía foi uma das peças mais importantes dos vários Planteis do Porto, sendo a par de Jorge Costa capitão da equipa Portista que venceu a Taça Uefa (2003) e a Liga dos Campeões (2004) sobre o comando de José Mourinho.

Vítor Baia é nada mais nada menos que o jogador com mais títulos conquistados em todo o Mundo (32). A sua enorme lista de títulos inclui 10 campeonatos de Portugal, 5 taças de Portugal, 8 supertaças de Portugal, 1 taça uefa, 1 liga dos campeões, 1 taça intercontinental, 1 taça das taças, 1 supertaça europeia, 1 supertaça de Espanha, 1 campeonato de Espanha e 2 taças do rei. Para além dos títulos colectivos Vítor Baia foi ainda condecorado com uma vasta lista de prémios pessoais ao longo da sua carreira, dos quais se destacam melhor guarda redes do ano em Portugal (1989, 1991, 1992, 1993, 1994 e 1995), melhor guarda redes do ano em Espanha (1996), melhor guarda redes da Europa (2004) e a condecoração com a ordem do Infante D. Henrique (2008).

Na selecção Portuguesa o guarda redes Portuense foi também uma das maiores figuras de sempre. Estreou-se na baliza de Portugal em 1990 num jogo contra os Estados Unidos da América e a partir desse momento foi o dono da baliza das quinas durante mais de 10 anos, sendo capitão durante boa parte desses anos. Em 2002 e ao fim de 80 internacionalizações o guarda redes foi afastado da seleção por Luís Filipe scolari numa polémica decisão que até hoje se mantem misteriosa.

Fora do Mundo do Futebol Vítor Baia dedica o seu tempos aos estudos e á fundação de solidariedade por si criada (fundação Vítor Baia 99).



Nas Próximas horas colocarei o post relativo ao melhor guarda redes estrangeiro que jogou no nosso país....